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Vacinas contra a Covid-19 já estão disponíveis no Brasil
Há aproximadamente 10 dias o Brasil vive a realidade da aplicação da vacina responsável pela imunização contra a Covid-19. Laboratórios da China e da Inglaterra são os principais parceiros do Instituto Butantan e da Fio Cruz, responsáveis pelo desenvolvimento das doses no país até o momento.
Por enquanto, menos de 10% da população vem sendo vacinada através do SUS. Primeiro, as doses foram trazidas de fora. Mas com a chegada de insumos, elas podem começar a ser desenvolvidas por aqui. Os brasileiros foram divididos em grupos prioritários através do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19 (ou PNI – Plano Nacional de Imunização), que foi elaborado pelo Ministério da Saúde. Essa ordem prioritária é baseada em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e feita em acordo com entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
A princípio, o grupo prioritário compreende pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas, pessoas com algum tipo de deficiência institucionalizadas, povos indígenas vivendo em terras indígenas, trabalhadores de saúde, pessoas de 80 anos ou mais, pessoas de 75 a 79 anos, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e povos e comunidades tradicionais quilombolas. Além delas, pessoas com comorbidades (como obesidade, hipertensão arterial, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica), pessoas com deficiência permanente grave, pessoas em situação de rua, população privada de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade, trabalhadores da educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA) e trabalhadores da educação do Ensino Superior. As primeiras doses também devem ser aplicadas em pessoas das Forças de segurança e salvamento, Forças Armadas, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros, trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário, trabalhadores de transporte aéreo, trabalhadores de transporte aquaviário, caminhoneiros, trabalhadores portuários e trabalhadores industriais.
A recomendação do Ministério da Saúde é a de que os gestores de saúde sigam a ordem prioritária do Plano de Vacinação e que também levem em consideração as especificidades de cada vacina, que compreendem tempo de aplicação variável. O Governo Federal já acordou com três laboratórios diferentes para receber, ao longo dos próximos meses, cerca de 200 milhões de doses.