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Entenda a Ordem de Vacinação Contra a Covid-19
A vacina contra a Covid-19 vem sendo aplicada desde janeiro, graças ao esforço dos órgãos de saúde em agilizar as parcerias com laboratórios internacionais. Além disso, o Brasil vem recebendo os insumos necessários para produzir as doses em solo nacional, o que pode tornar a vacinação ainda mais rápida e efetiva.
Mas é preciso levar em conta uma ordem que foi elaborada pelo Ministério da Saúde, o chamado Plano Nacional de Operacionalização, que orienta estados e municípios sobre as prioridades dentro de cada população. É ela que determina quem deve receber as primeiras doses. A seleção das pessoas com prioridade na imunização foi baseada em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e é feita em acordo com entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
Com o início da imunização, o risco do vírus é afastado gradualmente, assegurando mais imunizados e menos risco de infecção e transmissão. Além disso, é preciso levar em conta as especificidades de cada vacina, que podem variar em tempo de aplicação, quantidade de doses e manutenção das regras de distanciamento social. O foco da campanha é também desafogar os serviços de saúde e preservar o funcionamento dos serviços essenciais.
Mas que ordem prioritária é essa? De acordo com os órgãos responsáveis, aproximadamente 77,2 milhões de brasileiros conformam o chamado grupo prioritário. São eles:
- Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas;
- Pessoas com deficiência institucionalizadas;
- Povos indígenas vivendo em terras indígenas;
- Trabalhadores de saúde;
- Pessoas de 80 anos ou mais;
- Pessoas de 75 a 79 anos;
- Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;
- Povos e comunidades tradicionais quilombolas;
- Pessoas de 70 a 74 anos;
- Pessoas de 65 a 69 anos;
- Pessoas de 60 a 64 anos;
- Comorbidades;
- Pessoas com deficiência permanente grave;
- Pessoas em situação de rua;
- População privada de liberdade;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- Trabalhadores da educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA);
- Trabalhadores da educação do Ensino Superior;
- Forças de segurança e salvamento;
- Forças Armadas;
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;
- Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;
- Trabalhadores de transporte aéreo;
- Trabalhadores de transporte aquaviário;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores portuários;
- Trabalhadores industriais.
O Governo e os órgãos de saúde locais vêm acompanhando a aplicação das vacinas de acordo com as doses disponíveis e com as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Até o momento, mais de 2 milhões de brasileiros já foram vacinados contra a Covid-19, em um esquema escalonado que prevê a vacinação de forma ágil, segura e simultânea. Na fase atual, idosos entre 80 e 89 são a prioridade e em breve a oferta será para idosos entre 75 e 79, e logo depois entre 75 e 70.
Com mais acordos com laboratórios internacionais sendo firmados, a expectativa é que mais doses sejam recebidas ao longo dos próximos meses, além dos insumos para serem produzidas aqui no Brasil.