Tetravalente

Tetravalente Viral

O que é a Vacina Tetravalente Viral?

A Vacina Tetravalente Viral (também chamada de tetra viral) é adotada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a aplicação da segunda dose da vacina tríplice viral e a primeira dose da vacina varicela.


Quais doenças ela previne?

Sarampo, caxumba, rubéola e varicela.


Como é aplicada?

Subcutânea.


Onde pode ser encontrada?

Ela pode ser encontrada na Imovac, com atendimento domiciliar, nas clínicas privadas ou nas Unidades Básicas de Saúde. *


Indicação:

Uso adulto e pediátrico, Indicada como rotina a partir dos 12 meses de idade, porém, em situações de surto ou epidemia, a primeira dose pode ser administrada a partir dos 9 meses de idade.


Contraindicações da Vacina Tetravalente Viral:

Não devem tomar a vacina gestantes, quem possui comprometimento da imunidade por doença ou medicação, quem possui histórico de anafilaxia depois de dose anterior da vacina ou a algum componente.

A maior parte das crianças com histórico de reação anafilática a ovo não apresenta reações à vacina. Mesmo que a reação a ovo seja intensa, não existe contraindicação ao uso da vacina Tetra Viral. É prudente, porém, que a aplicação seja realizada em ambientes hospitalares.


Possíveis Reações:

Reações muito comuns: vermelhidão no local da injeção e febre.

Reações comuns: infecção do trato respiratório superior, erupções na pele semelhante às do sarampo que geralmente aparecem de forma tardia (7 a 10 dias após a vacinação), e somem poucos dias depois, sem deixar sequelas. Podem ser seguidas de febre, por vezes acima de 39°C por 1-2 dias, além de dor e inchaço no local da injeção.

Reações incomuns: otite média, aumento ou surgimento de “gânglios” próximo à região do local da vacinação (linfadenopatia), perda de apetite, nervosismo, choro anormal (em crianças), insônia, conjuntivite, bronquite, tosse, aumento da glândula parótida, diarreia e vômito.

Reações raras: reações alérgicas (incluindo reação anafilática), convulsões febris, inflamação dos testículos (orquite), dor e inflamação das articulações.


Cuidados antes, durante e após a aplicação da Vacina Tetra Viral:

Medula Óssea: Crianças que estão em tratamento contra o câncer, passando por quimioterapia, só podem realizar a vacinação três meses após o término do tratamento.  

Medicamentos imunossupressores: Crianças que usaram medicamentos que diminuem a imunidade só podem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento.

Quimioterapia: Crianças que estão em tratamento contra o câncer, passando por quimioterapia, só podem realizar a vacinação três meses após o término do tratamento.

Ocorrências: Ao apresentar ocorrências graves ou inesperadas depois da aplicação, o serviço que realizou a vacinação deve ser informado.


Quantas doses tomar?

A pessoa deve tomar duas doses na vida, com intervalo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade para ser considerada protegida.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) indicam, como rotina para crianças, duas doses da vacina, com intervalo de três meses: aos 12 meses e entre 15 e 24 meses de idade. Se não for possível utilizar a tetravalente viral, ela pode ser substituída pela tríplice viral (SCR) e a vacina contra varicela aplicadas separadamente.

Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas, devem tomar duas doses com intervalo de um a dois meses.

A rotina do sistema público inclui duas doses de varicela: a primeira aplicada aos 15 meses (na apresentação SCR-V) nas crianças que já receberam a primeira dose da tríplice viral – e em formulação isolada, aos 4 anos.

Quem já teve sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora), é considerado protegido contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Havendo incerteza, recomenda-se a vacinação.


Tem alergia? Veja do que é feita a Vacina Tetravalente Viral:

É uma vacina atenuada. Apresenta os vírus vivos, porém “enfraquecidos”, do sarampo, da rubéola, da caxumba e da varicela (catapora), lactose anidra, sorbitol, manitol, aminoácidos, traços de neomicina e água para injeção. Apresenta traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina.

  

* Na Imovac, para crianças a partir de 9 meses e nas Unidades Básicas de Saúde, para crianças de 15 meses a 4 anos.

Tetravalente Bacteriana

Do que é feita

Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

Contém os toxoides diftérico e tetânico (derivados das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras das doenças), componentes da cápsula da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis), vírus da poliomielite inativados (mortos) tipos 1, 2 e 3, sal de alumínio como adjuvante, 2-fenoxietanol, polissorbato 80, cloreto de sódio e água para injeção.

Pode conter ainda traços de formaldeído, neomicina e polimixina B usados no processo de fabricação.


Indicações

  • Para crianças a partir de 3 ou 4 anos de idade, adolescentes e adultos, para os reforços de seus esquemas de vacinação.
  • Pode substituir as formulações infantis da vacina tríplice bacteriana (DTPa e suas combinações) no reforço de 4 a 5 anos de idade.
  • Para adolescentes e adultos, pode substituir a vacina dTpa e é a alternativa para viajantes com destinos às áreas de risco para poliomielite.
  • Para gestantes, pode substituir a dTpa na indisponibilidade desta vacina ou quando se trata de gestante viajante para área de risco para a poliomielite.

Contraindicação

Pessoas que apresentaram anafilaxia após uso de componentes da vacina ou dose anterior.


Esquema de doses

Pode substituir qualquer dose de dTpa. Em caso de viagens a locais de risco para a poliomielite, pode ser aplicada mesmo em pessoas que estejam em dia com a dTpa.


Via de aplicação

Intramuscular.


Cuidados antes, durante e após a vacinação:

  • Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
  • Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
  • Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.
  • Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.
  • Se ocorrer uma reação local muito intensa (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.
  • Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
  • Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

Efeitos e eventos adversos

Em crianças, ocorrem em mais de 10% dos vacinados: sonolência e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço). Entre 1% e 10% dos vacinados podem apresentar perda de apetite, irritabilidade, dor de cabeça e febre acima de 37,5ºC. Entre 0,1% a 1%: aumento dos gânglios, sono inquieto, apatia, garganta seca, diarreia, vômito, dor abdominal, náusea e cansaço.

Em adolescentes e adultos, ocorrem em mais de 10% dos vacinados: dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço. Entre 1% a 10% dos vacinados: distúrbios gastrintestinais, febre acima de 37,5ºC, hematoma no local da aplicação. Entre 0,1% e 1% dos vacinados ocorrem: aumento dos gânglios, diminuição do apetite, sensação de formigamento, sonolência, tontura, coceira, dor muscular, dor nas articulações, febre acima de 39ºC, calafrios.


Onde pode ser encontrada

Nos serviços privados de vacinação, para crianças a partir de 3 anos de idade, adolescentes e adultos.