No final do ano passado, enquanto a expectativa era grande sobre as vacinas em desenvolvimento para imunização contra a covid-19, foi veiculada a possibilidade de que a vacina BCG, feita para tuberculose, poderia ajudar na prevenção contra o novo coronavírus. A partir disso, a Fundação Oswaldo Cruz entrou em processo de estudos sobre o caso, assim como em outros países ao redor do mundo.

Os especialistas sinalizaram que a BCG poderia combater a covid-19 já que essa mesma vacina é capaz de estimular o sistema imunológico de forma geral, ou seja, agindo em todo o organismo. Isso acontece porque a BCG desperta a primeira linha de defesa do nosso corpo. Além dela, outras vacinas apresentam um impacto positivo e uma resposta imunológica ampla, mas que ainda precisam ser melhor investigadas.

Como já sabemos, algumas vacinas que estavam em desenvolvimento finalmente foram aprovadas, seja para uso emergencial ou total, em todo o mundo. Mas ainda assim, em alguns países como o Brasil, por exemplo, o ritmo ainda é lento dentro do plano de imunização e soluções alternativas e eficazes seriam bem-vindas.

Os estudiosos continuam estudando se outras especificidades da BCG seriam eficazes contra a covid-19 e vêm realizando testes mais específicos. Dessa forma, ainda não é possível garantir uma resposta imediata, apesar do interesse em contar com mais essa possibilidade.