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Mês das Mães IMOVAC | Primeiras vacinas do bebê: como se preparar para essa etapa fundamental
O nascimento de um bebê marca o início de uma nova vida e de uma jornada cheia de descobertas, cuidados e aprendizados para os pais, especialmente para as mães. Entre os primeiros compromissos importantes com a saúde do recém-nascido, estão as vacinas, que desempenham um papel fundamental na proteção contra doenças graves desde os primeiros dias de vida.
Por que as vacinas são tão importantes nos primeiros meses?
Os primeiros meses de vida são marcados por uma imunidade ainda imatura. O sistema imunológico do bebê está em formação e, por isso, ele é mais vulnerável a infecções e doenças.
Vacinar nos primeiros meses significa manter o calendário vacinal em dia, evitando hospitalizações, sequelas e até o risco de morte em casos de complicações mais graves.
Quais são as primeiras vacinas do bebê?
Ainda na maternidade, o bebê já recebe as primeiras vacinas:
- BCG: protege contra formas graves de tuberculose, como a miliar e a meníngea. É aplicada uma única vez, geralmente nas primeiras 12 horas após o nascimento.
- Hepatite B: a primeira dose deve ser administrada ainda nas primeiras 24 horas de vida, protegendo contra esse vírus que atinge o fígado.
Após a alta hospitalar, o bebê continuará recebendo outras vacinas conforme o calendário vacinal:
2 meses
- Pentavalente (DTP + Hib + Hepatite B): protege contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B.
- VIP (Vacina Inativada Poliomielite): protege contra poliomielite.
- Pneumocócica 10-valente: protege contra doenças causadas pelo Streptococcus pneumoniae, como pneumonia, otite e meningite.
- Rotavírus humano: protege contra formas graves de diarreia causadas por esse vírus.
3 meses
Meningocócica C (conjugada): protege contra meningite e infecções generalizadas causadas pela bactéria Neisseria meningitidis do grupo C.
4 meses
Repetição das vacinas de 2 meses: Pentavalente, VIP, Pneumocócica e Rotavírus.
5 meses
Repetição da vacina Meningocócica C.
6 meses
Repetição da Pentavalente e da VIP.
9 meses
Febre amarela: indicada para áreas de risco, conforme recomendação das autoridades de saúde.
12 meses
- Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).
- Pneumocócica (reforço).
- Meningocócica C (reforço).
É importante lembrar que esse calendário pode ter variações em clínicas privadas, que oferecem vacinas com menor risco de reações e vacinas combinadas (que reduzem o número de injeções).
Como se preparar para o momento da vacinação?
- Leve a caderneta de vacinação: ela é essencial para acompanhar o histórico vacinal do bebê e garantir que todas as doses sejam aplicadas no tempo certo.
- Esteja atento às datas: muitas vacinas têm um intervalo específico entre as doses. Perder a data pode atrasar a proteção do bebê.
- Cuide do conforto do bebê: vista-o com roupas fáceis de tirar e que permitam acesso à coxa ou braço, locais onde as vacinas costumam ser aplicadas.
- Informe-se com um profissional de saúde: tire dúvidas com pediatras ou profissionais da clínica de vacinação para entender os efeitos esperados, reações comuns e cuidados após a aplicação.
- Observe o bebê após a vacinação: febre leve e irritabilidade são comuns, mas caso haja reações mais intensas ou persistentes, procure orientação médica.
O papel da mãe nesse processo
As mães, especialmente no primeiro ano de vida do bebê, são as principais cuidadoras e responsáveis pela rotina de saúde infantil. Além de acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da criança, também precisam garantir que o calendário vacinal seja seguido corretamente.
Na IMOVAC, contamos com profissionais especializados para acompanhar você durante a gestação, no pós-parto e nos cuidados com o seu bebê, incluindo a vacinação.
Acompanhe o blog da IMOVAC e nossas redes sociais para mais conteúdos sobre saúde da mulher, do bebê e muito mais. Estamos com você em cada fase dessa jornada!
Fonte
https://www.santaritalab.com.br/artigo/167/As-primeiras-vacinas-depois-do-nascimento/47
https://salusvacinas.com.br/blog/primeiro-ano-de-vida-quais-vacinas-o-bebe-deve-tomar/