O coronavírus assombra o mundo, desde meados de 2020, e ainda provoca apreensão todas as vezes que uma nova variante é descoberta, pois, mesmo sendo um vírus amplamente estudado, ainda não é totalmente conhecido e, por isso, a comunidade científica ainda o estudará por muitos anos.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) apontou que as mortes decorrentes da Covid-19 são, em sua maioria, de pessoas que não se vacinaram. E é justamente por esse fato que a vacinação se torna ainda mais necessária e importante em todas as idades, para conter os avanços da doença, o desenvolvimento do vírus e as mortes globais.

“Nós ainda estamos no meio de uma pandemia. É mais do que claro que, quanto mais gente vacinada, maior a barreira para o vírus. Tem gente que responde mais, tem gente que responde menos a qualquer vacina. O único jeito de frear o vírus é vacinar muita gente”, afirma Ana Marisa, diretora do Centro de Desenvolvimento e Inovação do Butantan.

Já é comprovado que as vacinas produzidas e testadas, sejam elas quais forem, são seguras e eficazes no combate ao vírus, pois passaram por um rigoroso processo de avaliação e testes que garantem a segurança de quem as recebe.

Desse modo, tomar a 3ª dose da vacina após 5 meses da aplicação da 2ª dose é importante para manter o sistema imunológico amplamente protegido.

“Ainda não temos dados concretos sobre a duração da imunidade da vacina, mas, desde o início da pandemia, é dito que provavelmente será necessário realizar doses de reforço, assim como a vacina da gripe, que deve ser realizada anualmente”, conta o infectologista Marcelo Bitelo.

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