Você já ouviu falar em Flurona?
Essa nova palavra surgiu no início do ano e ainda causa dúvida e incerteza em grande parte da população. Flurona é um neologismo usado para descrever as pessoas que apresentam, ao mesmo tempo, COVID-19 e gripe. Mas isso é possível?
Sim, uma dupla infecção não é algo tão raro de acontecer como imaginamos, principalmente nos períodos que apresentam grande circulação de doenças com alta transmissibilidade e com número de casos elevados.
“A segunda infecção pode ocorrer durante o período de incubação da primeira, quando ainda não há sintomas, por isso as pessoas não percebem”, lembra Rafaela Rosa Ribeiro, biologista celular e pesquisadora na LizarBio Therapeutics.
É importante lembrar que a “Flurona” não é um novo vírus ou alguma mutação que está circulando pelo país, e, sim, a ocorrência de ser infectado simultaneamente pelos dois vírus.
O primeiro caso de coinfecção foi identificado em Israel e reportado às autoridades de saúde no final de dezembro. Já no Brasil, pelo menos sete estados e o Distrito Federal tiveram casos confirmados.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a OMS, avaliar a gravidade dos casos detectados e entender a interação dos dois vírus seria muito precoce; e ressalta que a incidência dos casos ainda é muito baixa.
Para confirmar a infecção simultânea, é fundamental realizar exames laboratoriais que permitam a identificação ou não do vírus no organismo.
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Fontes
https://www.tuasaude.com/covid-e-influenza/
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/o-que-e-a-coinfeccao-por-covid-e-influenza-apelidada-de-flurona/