Popularmente conhecida como cobreiro, o herpes-zóster é uma doença causada pelo vírus Varicella-zoster, o mesmo causador da varicela (ou catapora), cuja manifestação é uma erupção na pele que tem um formato semelhante ao volteio de uma serpente. 

Após um episódio de catapora, o vírus permanece silencioso nas terminações nervosas por anos, até que, um dia, é reativado.

A característica desse vírus é que, uma vez superada a primeira infecção, ele fica “adormecido” (latente) em gânglios localizados nos nervos espinhais e cranianos (trigêmeo, facial, etc.), e pode permanecer silencioso para o resto da vida.

Suas causas

A hipótese mais aceita pela comunidade médica é de que o vírus se aproveita de uma falha no sistema imunológico, o que pode ser uma consequência de situações como: infecção viral, estresse, idade avançada, doenças crônicas, imunossupressão, uso de determinados medicamentos ou a presença de um tumor.

Sintomas

A apresentação mais frequente dessa enfermidade é o aparecimento de uma erupção (lesões) na pele, dolorosa e assimétrica, e que se manifesta especialmente nas regiões intercostais ou na face, mas pode aparecer também nos membros superiores e na cabeça.

Outros sintomas comuns são: dores, febre, cansaço, formigamento no local e ardor.

Tratamento

O tratamento tem como objetivo controlar a extensão, o tempo e a gravidade da doença, e se fundamenta no uso de medicamentos: antiviral oral (aciclovir ou seus derivados) e analgésicos. Estes podem variar do mais simples até anestésicos potentes, a depender da gravidade do quadro e do grau de dor durante a manifestação aguda. 

Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, menores são os riscos de complicações.

Vacinação contra o Herpes-zóster

Nos últimos anos, a vacinação de crianças contra a varicela (catapora) passou a ser adotada em muitos países e levantou a hipótese de ela também ser eficaz contra o herpes-zóster.

As vacinas contra varicela e herpes-zóster são basicamente as mesmas, mas para ser eficaz contra o herpes-zóster, a vacina precisa ser, no mínimo, 14 vezes mais potente que a vacina contra catapora (i.e. possuir 14 vezes mais partículas virais).

Estudos recentes vêm mostrando que a vacina contra o herpes-zóster é eficaz na população acima de 50 anos e reduz em até 70% o risco do popular cobreiro.

Além de ser efetiva na prevenção, a vacina faz com que pacientes – que, mesmo vacinados, desenvolvem herpes zóster – apresentem uma taxa de complicações bem mais baixa que a população não imunizada.

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Fonte:

• https://www.uol.com.br/vivabem/doencas-de-a-z/herpes-zoster-o-que-e-causas-tratamento-e-prevencao.htm