Dengue: o que você precisa saber sobre a doença!

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus que pertence à família flaviviridae, do gênero Flavivírus. O vírus da dengue apresenta quatro sorotipos, em geral, denominados DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Esses também são classificados como arbovírus, ou seja, são normalmente transmitidos por mosquitos. 

No Brasil, os vírus da dengue são transmitidos pela fêmea do mosquito Aedes aegypti (quando também infectada pelos vírus) e podem causar tanto a manifestação clássica da doença quanto a forma considerada hemorrágica. 

Com a pandemia do novo Coronavírus, todas as atenções foram voltadas para combatê-lo; e alguns cuidados para se proteger do mosquito transmissor do vírus da dengue foram deixados de lado. Isso fez aumentar consideravelmente o número de casos, principalmente no Rio de Janeiro.

Sintomas 

Os sintomas são bem conhecidos por grande parte da população, mas é necessário sempre uma grande atenção, pois o agravamento desses sintomas pode causar até mesmo a morte do indivíduo. Os sintomas são:

  • febre alta > 38°C;
  • dor no corpo e articulações;
  • dor atrás dos olhos;
  • mal-estar;
  • falta de apetite;
  • dor de cabeça;
  • manchas vermelhas no corpo.

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), apresentar quadro leve, sinais de alarme ou de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (>38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

Os casos graves de dengue são caracterizados por sangramento, disfunções de órgãos ou extravasamento de plasma. O choque ocorre quando um volume crítico de plasma é perdido pelo extravasamento. Ocorre habitualmente entre o 4º e o 5º dia – no intervalo de 3 a 7 dias de doença –, sendo geralmente precedido por sinais de alarme. Mulheres grávidas, crianças e pessoas mais velhas (acima de 60 anos) têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença. Os riscos aumentam quando o indivíduo tem alguma doença crônica, como asma brônquica, diabetes mellitus, anemia falciforme, hipertensão, além de infecções prévias por outros sorotipos.

Tratamentos

O tratamento para infecção pelo vírus da dengue é baseado principalmente na reposição volêmica adequada, levando-se em consideração o estadiamento da doença (grupos A, B, C e D), segundo os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, assim como no reconhecimento precoce dos sinais de alarme. Para os casos leves, com quadro sintomático, recomenda-se:

  • repouso relativo, enquanto durar a febre;
  • estímulo à ingestão de líquidos;
  • administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre;
  • não administração de ácido acetilsalicílico;
  • que o paciente retorne imediatamente ao serviço de saúde, em caso de sinais de alarme.

Os pacientes que apresentam sinais de alarme ou quadros graves da doença requerem internação para o manejo clínico adequado.

Cuidados contra a Dengue

A principal forma de prevenção é combater a reprodução do mosquito Aedes aegypti. A recomendação é eliminar a água de qualquer recipiente que possa se tornar criadouro do mosquito, como: tampinhas, pneus, vasos de plantas, entre outros. 

Usar mosquiteiros, inseticidas, repelentes e roupas que cubram boa parte da pele pode ajudar a evitar a picada do mosquito. 

Outra forma de se prevenir contra a doença é tomar a vacina contra a dengue, disponível nos laboratórios IMOVAC e com disponibilidade para vacinação em domicílio.

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Fonte
https://imovac.com.br/vacinas/dengue/