No dia 14 de junho, celebramos o Dia Mundial do Doador de Sangue. São eles os verdadeiros heróis, que salvam incontáveis vidas pelo mundo todo. Infelizmente, nem todos podem doar sangue, já que existem alguns critérios que precisam ser atendidos antes da doação.

Neste texto, vamos abordar a importância da doação de sangue e os principais requisitos para quem deseja doar sangue.

Por que doar sangue é importante?

A doação de sangue é fundamental para a manutenção dos estoques dos hospitais e bancos de sangue. O sangue é utilizado em diversos tratamentos médicos, desde cirurgias até o tratamento de doenças graves como o câncer. Sem doações regulares, muitos pacientes ficam impossibilitados de receber o tratamento necessário.

Além disso, a doação de sangue pode salvar vidas em situações de emergência, como em casos de acidentes ou desastres naturais. Doar sangue é uma forma de ajudar a comunidade e contribuir para o bem-estar da sociedade como um todo.

O que é preciso para poder doar?

Para doar sangue, é necessário atender a alguns requisitos básicos. O doador precisa ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50kg e estar em boas condições de saúde. É importante lembrar que algumas condições de saúde e medicamentos podem impedir a doação de sangue, por isso é sempre importante informar o profissional de saúde responsável sobre qualquer condição de saúde ou medicação em uso.

Além disso, o doador precisa passar por uma entrevista, antes da doação, com um profissional de saúde que irá avaliar seu histórico médico e seus hábitos de vida. A triagem clínica é uma etapa importante para garantir a segurança do doador e do receptor do sangue.

1.Idade: para doar sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos. Menores de 18 anos precisam estar acompanhados dos pais ou responsáveis para realizar a doação.

2. Peso: outro requisito importante é o peso. Quem deseja doar sangue precisa ter no mínimo 50 kg. Essa exigência é importante para garantir a segurança e bem-estar do doador, evitando possíveis complicações devido à perda de sangue.

3. Saúde: antes de doar sangue, o doador passa por uma triagem clínica para avaliar sua saúde. Nesta etapa, é feita uma entrevista com perguntas sobre o histórico de saúde do doador e seus hábitos de vida. Essas informações são importantes para identificar possíveis riscos para o receptor do sangue.

4. Doenças e medicamentos: algumas doenças e medicamentos podem impedir a doação de sangue. Quem tem doenças como hepatite B e C, HIV, sífilis, malária e doença de Chagas não pode doar sangue. Além disso, quem faz uso de alguns medicamentos, como antibióticos e anti-inflamatórios, precisa esperar um período para poder doar sangue.

5. Jejum: não é necessário estar em jejum para doar sangue. É importante, no entanto, evitar alimentos gordurosos nas horas que antecedem a doação.

6. Hidratação: beber água é essencial para garantir a hidratação do corpo e ajudar na reposição do volume de sangue após a doação. Por isso, é recomendável que o doador beba bastante água antes e depois da doação.

Condições ideais para doar em uma situação pós-vacina

Com a chegada da vacinação contra a Covid-19, muitas pessoas têm dúvidas sobre a possibilidade de doar sangue após a vacinação. A boa notícia é que, em geral, as pessoas que foram vacinadas podem doar sangue normalmente.

No entanto, é importante lembrar que a doação de sangue deve ser realizada após um intervalo mínimo entre a vacinação e a doação, variando de acordo com o tipo de vacina aplicada.

Além disso, é importante lembrar que os efeitos colaterais da vacina podem afetar o bem-estar do doador, por isso é recomendável aguardar alguns dias após a vacinação para realizar a doação. Caso o doador apresente algum sintoma de reação à vacinação, como febre ou dor de cabeça, é recomendável aguardar até que os sintomas desapareçam antes de doar sangue.

Abaixo, separamos uma lista com as vacinas e os intervalos entre a aplicação e a liberação indicada para o doador.

·        Antirrábica após exposição ao risco: 1 ano

·        Antirrábica profilática: 48 horas

·        BCG: 4 semanas

·        Brucelose: 48 horas

·        Caxumba: 4 semanas

·        Cólera: 48 horas

·        Coqueluche: 48 horas

·        Coronavírus: Coronavac/Sinovac/Butantan; Covaxin: 48h
Covishield/Serum/AstraZeneca/Fiocruz; BioNTech/Fosum/Pharma/Pfizer; Janssen-Cilag; Sputinik V; Moderna/Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas: 7 dias
Importante: observe as determinações futuras conforme Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 e Anvisa.

·        Dengue: 30 dias

·        Difteria: 48 horas

·        Febre Amarela: 4 semanas

·        Febre Tifoide Injetável: 48 horas

·        Febre Tifoide Oral: 4 semanas

·        Gripe Influenza (vírus atenuado): 4 semanas

·        Gripe Influenza (vírus inativado): 48 horas

·        Gripe Suína (Influenza A H1N1– vírus atenuado): 4 semanas
Observação: vacina trivalente em geral – combinada com outras cepas de influenza.

·        Gripe Suína (Influenza A H1N1– vírus inativado: 48 horas
Observação: vacina trivalente em geral – combinada com outras cepas de influenza.

·        Haemophilus Influenzae: 48 horas

·        Hepatite A: 48 horas

·        Hepatite B derivada de plasma: 1 ano

·        Hepatite B recombinante: 48 horas

·        HPV: 48 horas

·        Leptospirose: 48 horas

·        Meningite: 48 horas

·        Pneumococo: 48 horas

·        Polio (Sabin): 4 semanas

·        Polio (Salk): 48 horas

·        Rotavírus: 4 semanas

·        Rubéola: 4 semanas

·        Sarampo: 4 semanas

·        Tétano: 48 horas

·        Varicela (Catapora) Zoster: 4 semanas

·        Varíola: 4 semanas (após a queda espontânea da crosta. Se o doador retirou a crosta, deve aguardar 2 meses). Na presença de complicações, aguardar 14 dias após resolução. Contatos que desenvolveram lesões cutâneas devem aguardar queda espontânea da crosta. Se retiraram a crosta, aguardar 3 meses a partir da vacinação do indivíduo índice.  Se a data for desconhecida, mas passível de ter ocorrido no período de 3 meses, aguardar 2 meses a partir da avaliação.

·        Vacinas derivadas de plasma humano: após 1 ano

·        Vacinas experimentais: após 1 ano do término do protocolo

Conte com a IMOVAC!

Você que é doador, precisa ter em mente a importância de estar sempre devidamente vacinado, pois a sua imunização é muito importante para garantir a qualidade do sangue para quem irá recebê-lo.

Ser um doador sangue bom, é ser um doador vacinado!

Procure a IMOVAC para atualizar a sua situação vacinal e parabéns por ser um salvador de vidas.

Fonte:
https://agenciabrasilia.df.gov.br/2021/08/22/vacinou-nao-tem-problema-pode-doar-sangue/
http://www.saude.am.gov.br/visualizar-noticia.php?id=7177
http://www.hemominas.mg.gov.br/home/49-doacao/doacao-de-sangue/701-vacina