Você sabia que hoje, 13 de fevereiro, é o Dia Internacional do Preservativo? Essa data, celebrada desde 2008, tem como objetivo conscientizar sobre a importância do uso da camisinha nas relações sexuais. 

Apesar de sua relevância, ainda existem muitos tabus em torno do assunto, principalmente quando falamos sobre a saúde íntima feminina. Com tantas informações desencontradas, é comum que dúvidas apareçam. Por isso, vamos desvendar alguns dos principais mitos e verdades sobre os preservativos e como seu mau uso pode impactar na saúde das mulheres.

1.      O preservativo serve apenas para evitar a gravidez.
Mito! Embora seja uma das opções para a prevenção da gravidez, o principal benefício do preservativo é sua capacidade de oferecer proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Funcionando como uma barreira física, ele impede o contato com patógenos de diversas doenças, como HPV, gonorreia, hepatite B, sífilis, herpes, tricomoníase e hepatite C, promovendo uma relação sexual mais segura.

2. O preservativo só é necessário nas relações vaginais.
Mito! As ISTs também podem ser transmitidas pelo sexo oral ou anal sem proteção. Por isso, o uso de preservativo é essencial para garantir segurança em todas as formas de contato sexual.

3. O preservativo feminino é menos eficaz que o masculino.
Mito! O preservativo feminino é tão eficaz quanto o masculino quando usado corretamente. Ele também oferece proteção contra ISTs e gravidez, além de ser uma excelente opção para mulheres que preferem ter mais controle sobre o uso de proteção.

4.   Usar os preservativos feminino e masculino ao mesmo tempo aumenta a proteção.
Mito! Colocar dois preservativos ao mesmo tempo, em vez de dobrar a proteção, na verdade aumenta o atrito entre eles, o que pode causar rompimentos mais facilmente. O uso correto de um único preservativo já garante a proteção necessária.

5. Os preservativos aumentam o risco de infecções vaginais.
Mito! O preservativo atua como uma barreira protetora, evitando o contato direto com fluidos que podem ser fonte de infecções, como a clamídia e a gonorreia. Além disso, o uso de camisinha é uma forma eficiente de prevenir infecções urinárias, que são mais comuns em mulheres após as relações sexuais sem proteção.

6. É preciso procurar um médico caso o preservativo fique preso dentro do canal vaginal.
Verdade! Se o preservativo escapar e não puder ser retirado com os dedos, é fundamental buscar um ginecologista rapidamente para removê-lo com segurança. Deixar o preservativo dentro do canal vaginal por muito tempo pode causar irritações, alergias e até infecções.

O Dia Internacional do Preservativo é uma excelente oportunidade para desmascarar mitos e promover uma vida sexual saudável e segura. Usar o preservativo é uma medida simples e eficaz para proteger sua saúde íntima e a de seu(sua) parceiro(a). Lembre-se: seja em relacionamentos casuais ou duradouros, a proteção nunca deve ser deixada de lado.

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Fonte:
https://vigilancia.saude.rr.gov.br/2023/06/05/dia-internacional-do-preservativo-especialistas-de-saude-ressaltam-importancia-do-uso-de-preservativo-nas-relacoes-sexuais/#:~:text=Criado%20em%202008%2C%20o%20Dia,do%20preservativo%20nas%20rela%C3%A7%C3%B5es%20sexuais.
https://www.lusiadas.pt/blog/prevencao-estilo-vida/saude-sexual/preservativo-9-mitos-mais-comuns
https://atarde.com.br/saude/confira-os-mitos-e-verdade-sobre-o-uso-dos-preservativos-1061501