Segundo o Ministério da Saúde, em 2024, o Brasil registrou um aumento significativo dos casos de coqueluche, com mais de 3 mil ocorrências, comparado a apenas 214 em 2023. Os estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro foram os mais afetados.

A doença atinge principalmente crianças pequenas, mas também pode afetar adultos. Esse aumento nos casos acende um alerta para as autoridades de saúde, já que a doença pode ser evitada com a vacina. Mas o que é a coqueluche e como podemos nos proteger? Vamos entender melhor neste artigo!

Coqueluche: o que é e quais são seus sintomas?

A coqueluche, também conhecida como tosse convulsiva, é uma infecção respiratória altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. Ela se caracteriza por episódios intensos de tosse. No primeiro estágio, os sintomas podem se assemelhar aos de um resfriado comum, com coriza e febre baixa. No segundo estágio, a tosse piora. No terceiro, a tosse se intensifica tanto que passa a ser seguida por uma inspiração ruidosa, som característico da doença, causando cansaço extremo e vômitos.

A condição é especialmente grave em bebês e crianças pequenas, podendo levar a complicações sérias, como pneumonia, convulsões e até mesmo à morte, em casos mais severos. Em adultos, os sintomas tendem a ser mais leves, afetando principalmente aqueles que não receberam a vacina de reforço ou não foram imunizados adequadamente na infância. Mesmo com sinais clínicos mais brandos, os adultos podem transmitir a doença, colocando as crianças vulneráveis em risco.

Vacinação: a principal forma de prevenção

A boa notícia é que a coqueluche é uma doença totalmente prevenível com a vacina. No Brasil, o imunizante faz parte do calendário de vacinação infantil e é aplicado junto com outros imunizantes, como o DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche). Além disso, adultos também devem manter o esquema vacinal em dia, com a vacina de reforço a cada 10 anos.

O aumento dos casos no Brasil serve como um alerta para todos nós sobre a importância de manter a vacinação em dia. O imunizante é a principal forma de prevenção e a maneira mais eficaz de evitar surtos e complicações graves. Quando as taxas de vacinação caem, a proteção coletiva enfraquece, o que permite que a doença se espalhe novamente, colocando em risco as populações mais frágeis, como bebês e idosos.

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Fonte:
https://drauziovarella.uol.com.br/infectologia/casos-de-coqueluche-disparam-no-parana-e-em-sao-paulo/
https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/07/09/o-que-e-coqueluche-aumento-de-casos-da-doenca-reforca-importancia-da-vacinacao.ghtml