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Importância do Calendário Vacinal do Idoso
Em setembro é comemorado o Dia Nacional do Idoso. A data foi criada para refletir a respeito da situação do idoso no país, seus direitos e dificuldades. O debate sobre a saúde desse público é também uma pauta muito importante, não apenas nessa data, mas o ano todo.
Um dos temas relevantes quando se fala da saúde do idoso é a vacinação. Ela é fundamental para manter e fortalecer a imunidade e combater e prevenir infecções. Por isso, é preciso ter atenção ao calendário de vacinação a partir dos 60 anos.
A vacina mais popular entre o público dessa idade é a da gripe, que deve ser renovada anualmente, mas a Sociedade Brasileira de Imunização em conjunto com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia destacam ainda outras sete vacinas imprescindíveis para o idoso.
Confira as vacinas recomendadas no Calendário Vacinal do Idoso:
1 – Gripe
Quando tomar: 1 vez ao ano, se possível, antes do outono, pois nesse período os vírus passam a circular com maior frequência e há maior chance de pegar gripe.
Quem não deve tomar: pessoas com histórico de reação anafilática ou alergia grave ao ovo de galinha e seus derivados, ou a qualquer outro componente da vacina. Deve-se adiar a dose daqueles que apresentem algum quadro de infecção febril moderada a grave ou alterações da coagulação sanguínea.
2 – Pneumocócica
Quanto tomar: o usual é a aplicação em 3 doses, sendo a segunda após 1 ano e a terceira dose de reforço após 5 anos da primeira dose.
Quem não deve tomar: pessoas que mostraram reação anafilática à dose anterior da vacina ou algum de seus componentes. Também recomenda-se não tomar em caso de febre ou alterações da coagulação sanguínea.
3 – Febre Amarela
Quando tomar: o Ministério da Saúde recomenda 1 dose para a vida inteira a partir dos 9 meses de idade. Pessoas que nunca tomaram a vacina, devem tomar caso residam ou viajem para uma região de risco: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país ou países que possuem casos de febre amarela, como os do continente africano e a Austrália, por exemplo.
Quem não deve tomar: idosos com histórico de reação alérgica após ingestão de ovo de galinha ou aos componentes da vacina, idosos com doenças que reduzem a imunidade, como câncer, diabetes, AIDS ou idosos em uso de medicamentos imunossupressores, quimioterápicos ou radioterápicos, por exemplo, e em casos de doença febril aguda.
4 – Meningocócica
Quando tomar: deve ser administrada uma dose única, em casos de epidemias.
Quem não deve tomar: pessoas com alergia a qualquer componente da vacina. Recomenda-se adiar a aplicação em caso de doença com febre ou doenças que causam alteração da coagulação.
5 – Herpes Zóster
Quando tomar: aplica-se dose única, para todas as pessoas com idade acima de 60 anos. Para as pessoas que já apresentaram quadro de herpes zóster, é preciso aguardar o intervalo mínimo de seis meses a 1 ano para a aplicação da vacina.
Quem não deve tomar: pessoas com alergia aos componentes da vacina, ou aquelas com a imunidade comprometida por doenças ou uso de medicamentos, como portadores de AIDS, câncer, em uso de corticóides sistêmicos ou quimioterápicos, por exemplo.
6 – Tétano e Difteria
Quando tomar: de 10 em 10 anos, como reforço para pessoas que foram corretamente vacinadas na infância. Para idosos que não foram vacinados ou que não têm nenhum registro da vacina, é necessário fazer o esquema de 3 doses com um intervalo de 2 meses entre cada dose e, em seguida, fazer o reforço a cada 10 anos.
Quando não deve tomar: no caso de reação anafilática anterior à vacina ou a algum de seus componentes. Deve ser adiada em caso de doenças da coagulação sanguínea.
7 – Tríplice Viral
Quando tomar: são 2 doses ao longo da vida, com intervalo mínimo de 1 mês.
Quem não deve tomar: pessoas com imunidade gravemente comprometida ou que tiveram reação anafilática após ingestão de ovo.
8 – Hepatite
Quando tomar: a vacina contra hepatite B, ou a combinada A e B, é feita em 3 doses, no esquema 0 – 1 – 6 meses. Já a vacina contra hepatite A isolada pode ser tomada após avaliação sorológica que indica falta de imunidade contra essa infecção ou em situações de exposição ou surtos, em um esquema de duas doses, com intervalo de 6 meses.
Quem não deve tomar: pessoas com reação anafilática aos componentes da vacina. Deve ser adiada em casos de doença febril aguda ou alterações da coagulação.
Agora que você já sabe as vacinas recomendadas para o idoso, que tal manter o calendário em dia?