O primeiro dia do mês de julho é marcado pelo Dia da Vacina BCG, imunizante que protege contra a tuberculose.

Apesar do número reduzido de casos graves da doença nos dias atuais, a tuberculose já acometeu a sociedade de forma preocupante, e a BCG veio para reforçar a proteção contra a doença. A transmissão da bactéria pode ocorrer, inclusive, entre pessoas saudáveis e infectadas, sem sintomas, através de gotículas de saliva. E por ser uma doença que afeta diretamente o sistema respiratório, é preciso ficar atento.

No geral, além do pulmão, a tuberculose pode prejudicar, ossos, rins e meninges, presentes no cérebro. Os sintomas mais comuns da doença são tosse, falta de ar, dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre, suores e expectoração de sangue.

A BCG é uma das primeiras vacinas que tomamos na vida. A aplicação deve ocorrer logo após o nascimento ou o mais rápido possível, e até os 4 anos de idade, garantindo imunidade completa. No entanto, ela não é recomendada para prematuros com menos de 2kg, que precisam alcançar essa pesagem antes de se vacinar. O ideal é também não estar com a imunidade baixa, já que esse fator acaba contribuindo com as chances de desenvolver a doença.

A vacina é dose única, e não são necessários cuidados prévios, além de peso adequado e imunidade em dia. Ao receber a injeção, é comum que o bracinho do bebê tenha uma reação, mas que logo vira uma cicatriz, por isso nada de curativos e produtos cicatrizantes no local.

Atualmente, a vacina BCG também é indicada para pessoas de outras idades que tenham contato com portadores de hanseníase e estrangeiros não vacinados.
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