O tratamento contra o câncer, por si só, sempre foi um desafio para quem é assolado pela doença. As medicações são muitas e causam inúmeros efeitos colaterais, e a quimioterapia é um tratamento que afeta não só o físico, mas o psicológico dos pacientes.

Muitos estudos são realizados para amenizar os efeitos dos tratamentos contra o câncer. Na busca pela cura definitiva, uma vacina está sendo desenvolvida com resultados positivos e já está em fase de testes.

Pesquisadores britânicos iniciaram os testes da vacina OVM-200, criada pela Oxford Vacmedix, empresa desenvolvida por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido. O imunizante está sendo testado em pacientes com câncer de próstata, pulmão e ovário.

Dados pré-clínicos e clínicos mostraram que o imunizante é seguro o suficiente para que a pesquisa avance. Agora, a Biontech, empresa que capitania os estudos junto à Oxford Vacmedix, vai avaliar o funcionamento da fórmula contra o câncer aliada ao medicamento Libtayo (cemiplimabe), das indústrias farmacêuticas Regeneron (EUA) e Sanofi (França).

Diferentemente dos testes de uma vacina contra um vírus – como o caso do novo coronavírus, que recrutou voluntários saudáveis – , a nova fórmula da empresa alemã contra o câncer não age de forma preventiva, mas deve demonstrar benefícios do uso em pessoas com a doença já existente. A ideia é que a terapia possa tratar pacientes que seriam, até então, considerados terminais, cujo melanoma se encontra nos estágios III ou IV.

Além dos pesquisadores europeus, juntamente com indústrias americanas, pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá, estão desenvolvendo uma vacina “anticâncer” que tem se apresentado como muito promissora para matar tumores e promover uma imunização eficaz contra o câncer. O método permite que as células cancerosas sejam atacadas com precisão, sem afetar as células saudáveis.

Apesar dos avanços promissores, ainda é cedo para afirmar que as novas descobertas seriam a chave para a cura do câncer ou que sejam aplicáveis a todos os casos. De toda forma, os passos já trilhados são observados com otimismo e lançam boas perspectivas para tratamentos de cânceres metastáticos e que não respondem às medicações convencionalmente indicadas, tais como quimioterápicos e drogas-alvo moleculares.
Mas é inegável que tais avanços são uma dose de esperança para todos que são assolados pelo câncer.

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